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3 de outubro de 2022

Alguns comentários sobre a eleição de 2022 (ou um texto escrito depois de muito tempo, deitado na cama depois de uma cirurgia na perna que deixa o tornozelo inchado quando fico muito em pé)

A esquerda paulista (ou campo progressista, como alguns preferem, inclusive eu (apesar de ter relutado por um tempo sobre esse termo)) precisa compreender que São Paulo pode decidir uma eleição presidencial. Seu alto número de eleitores é, geralmente, um desequilíbrio na balança.

A grande questão é que há uma grande diferença entre interior e capital. Algo que parece óbvio, mas que eles (a esquerda) insistem em não ver.

1 de novembro de 2018

Dúvida quase cruel (ou parafraseando gênios fora do texto principal; ou ainda, possível segundo texto do Manifesto NeoRacionalista)


“Desistir ou não desistir
Sois assim a minha questão
Mais vale falar
Aos que não querem ouvir
Ou ficar calado
E sozinho morrer de rir"
Após as últimas notícias, uma dúvida me “bateu” hoje: desistir de vez pois não há como argumentar, por mais fatos que se apresente, para esclarecer essa “ceguitude” abundante, ou aproveitar enquanto posso opinar?

27 de outubro de 2018

Pequeno prelúdio de um possível manifesto Neorracionalista (em tom provocativo)


O Amor jamais vencerá o Ódio pois ambos são irmãos siameses mimados pela Paixão (sua mãe). O único que poderia vencê-lo (o ódio) seria a Razão.
Mas como esperar o mínimo de racionalidade de uma espécie que mal aceita a evolução, crendo que ela é apenas uma Teoria?
Quem sabe daqui a alguns milênios teremos um Hominídeo que talvez ponha a razão acima da paixão.
Isso, é claro, se nós, homo sapiens, deixarmos algum planeta para que Eles possam viver.
Um beijo do Magro, fui…
Se encontrar algum “erro” ortográfico ou gramatical neste ou em outro texto clique aqui.

7 de fevereiro de 2018

Feliz Aniversário? (ou Algo de Podre no Reino das Comarcas)


Hoje é meu aniversário, não sou muito de comemorar, não pelo fato de estar mais velho, pois acho a idade uma maravilha e quanto mais, melhor (mas isso é assunto pra depois), mas sim porque não vejo razões para “festas” nesse mundo idiota que vivemos.
Mas nossa como você é pessimista, deve estar pensando, com todo orgulho.
Vai aqui um pequeno pensamento quase filosófico.
O otimista tem mais pessimismo que o pessimista e vice-versa.
Acalme-se, não se descabele com tal definição paradoxal.
Como gosto de metáforas medíocres, vamos a uma:
Imagine uma situação “hipotética”, como por exemplo um governo que está a mais de 16 anos no poder (atualizando: 22 anos); imagine que durante todo este tempo ele vem oprimindo e sucateando um setor público, sei lá educação talvez. Todos os educadores sabem disso, a população nem tanto, mas toda vez que se apresenta algo que aparentemente é bom, acaba se tornando algo pior: mesmo assim, a cada um destes “algos”, a mesma classe que tem consciência dos maus tratos, dizem que vai melhorar.
Taí o tal “otimista”, sempre achando que algo que nunca foi bom, vai melhorar.
O pessimista tem a consciência que algo ruim dificilmente tornar-se-á bom com uma mesma postura. Somente o pessimista critica as atitudes da mesmice e tenta através dela, algo verdadeiramente significativo.
Não sou muito afeito a conceitos como: bem e mal, certo e errado, melhor e pior, vencedor e perdedor, positivo e negativo (também vou explicar depois), mas posso dizer que em questões qualitativas/quantitativas (bom e ruim/muito e pouco) o pessimista tem mais aspectos interessantes.
Não quero me alongar muito mais, só quero finalizar dizendo que neste aniversário ganhei um presente de grego com relação à minha profissão, não dá pra entra em detalhes, mas em resumo vou trabalhar mais e ganhar menos (atualizando: nem sei se me deixarão trabalhar e quando receberei o que me devem).
Um beijo do Magro, fui…
Se encontrar algum “erro” ortográfico ou gramatical neste ou em outro texto clique aqui.

10 de outubro de 2016

Algumas dúvidas?

E o Cunha? Alguém sabe aonde ele está?
Estava aqui comigo pensando em toda situação dele (dentre as que eu me lembro): presidente da câmara, abriu o processo de impeachment porque o PT não quis salvá-lo da cassação; foi delatado, denunciado e virou até réu de processo e continuou presidente da câmara.
E a impressa comum? Abrandou. Não fez pressão alguma para questionar sua posição.
Aprovou o impeachment. Tentou de todas as formas escapar da cassação que era inevitável, e o foi com votos de alguns deputados que o elogiaram e o heroitizaram durante todo o processo de impeachment.

13 de maio de 2016

Pequena observação política

Sempre tive dificuldade em aceitar que PSDB e DEM eram oposição aos governos petistas. Para mim, a oposição deve ser ideológica e programática o que não era o caso destes partidos. Suas críticas não faziam oposição ao governo e sim uma ampliação nas políticas neoliberais do governo petista.
E o que eles eram? Simples e tão somente antigovernistas, no qual seu único objetivo era desestabilizar a qualquer preço a “governabilidade” (e uso as aspas por achar que nunca houve realmente nesta tal governabilidade).

12 de dezembro de 2015

Pequena Observação do momento

O cenário político brasileiro, juntamente com o resultado de eleições pelo mundo, me fez pensar: não basta ser neoliberal, tem que conservadorar.
Não dá para projetar, exatamente, as mazelas brasileiras ao resto do mundo, mas a exemplo do Brasil, os partidos de Centro e de Esquerda, quando no poder, sempre que estão em “apuros”, tendem a servir o Mercado.

4 de maio de 2015

Acredite se puder

Lendo “Boatos.org” e o “E-farsas” descobri o quanto as pessoas são ... (ainda não achei um bom adjetivo para defini-las). É certo que todo mundo já caiu em uma fofoca bem elaborada, mas tem umas que ... (mais uma vez sem adjetivo).
Alguns exemplos para ilustrar o que estou dizendo, e o farei dividindo em categorias:
“Tão ridículas quanto engraçadas”: Pílulas de glitter cria cocô colorido, Governo dará pensão a loucos que conversam com cachorros, há a necessidade de fazer algum comentário cómico?;
“Hã, como assim? Qualé?”: Fotos confirmam que Egito Antigo já usavam notebooks, Suzane von Richthofen vai apresentar programa infantil, minha pergunta é pra quê? Qual o objetivo? Não é possível.
“Maldoso/tendencioso”: Dilma aprova a implantação de chips nos brasileiros em 2015, na boa, gosto de uma boa teoria da conspiração, mas uma boa...
Por último uma “clássica”: Igreja Universal vende escrituras de terrenos no céu, clássico é clássico, e este está no imaginário de muitos brasileiros...
Estes exemplos são tão ridículos que só pelo título você dá gargalhada de quem acreditou, nem precisaria ler o artigo todo. Mas o que faz uma pessoa acreditar nestas bobagens?

17 de abril de 2015

Observando a Terceirização

Impossível continuar adiando para falar deste tema: Terceirização. Nos últimos dias ponderei, esperei, li, reli texto sobre o assunto e, baseado neles e em minha capacidade cognitiva, farei algumas observações (tentarei ser sério e não ser muito irônico).
Começando com as justificativas que os deputados, alguns até de origem trabalhista – por mais bizarro que possa parecer – deram, como a de que era necessário corrigir falhas das atuais regras em caso de ações judiciais, por exemplo; deixar claro o que era atividade-fim etc etc e mais algumas outras etc que você venha a se lembrar (olha seriedade Mike!!!).
Estes que são os principais argumentos, é sério, havia uma necessidade de mudar todo o jogo por causa disso. Eles não perceberam que era só corrigir as tais falha e pronto. E outra, é tão difícil definir o que uma empresa faz como atividade-fim? Ou será que a capacidade cognitiva dos empresários é tão limitada? Se bem que neste caso se fazer de burro foi conveniente.
E é justamente no que se refere a tal atividade-fim que está o ponto mais danoso para os trabalhadores, pois este “liberô geral” vai com certeza destruir com as conquistas dos trabalhadores.
(Aos que estão acostumados a lerem meus textos, eu sei que costumo não ser tão enfático, mas este tema...)
Como foi dito, há uma dificuldade, proposital, em entender o que é atividade-fim. Sendo assim vamos ajudá-los: se você tem uma construtora sua atividade-fim é construir, se você se propôs a fazer um prédio você tem construí-lo do alicerce ao acabamento. Se você é uma montadora de veículos sua atividade é, vamos ver se você adivinha... é isso aí, montar veículos (por favor, se alguém ainda tiver dificuldade em descobrir qual é sua atividade-fim, mande-me um e-mail que uma equipe de especialistas sem nada por fazer prestará este serviço, mas pode ficar tranquilo que, para garantir a qualidade e o respeitos ao meu cliente, o trabalho não será terceirizado).
Mas por que mudar tal regra seria tão danoso para o trabalhador? Eles dizem que os direitos estarão garantidos. Alguns estão dizendo que diminuirá o salário, como assim?
Pensei em uma metáfora realística que elaborei nestes dias, algo muito óbvio eu sei, mas é sempre bom deixar os pingos bem em cima do “is”.
Suponhamos (pensei em escrever suponhetemos, mas devido a seriedade do texto...) que eu seja dono da MB Motors, uma montadora de veículos, minha atividade-fim, como dito antes é montar veículos, eu gasto, sei lá, uns 500 mil reais por mês para manter cerca de mil funcionários, e resolvo terceirizar minha linha de montagem. Eu como um bom empresário, não vou querer gastar mais que os 500 mil que já gasto, talvez contrate a terceirizada que me fizer por um preço menor.
E... simples, a terceirizada também é uma empresa que precisa de lucro, e ele sairá destes 500 mil, fazendo com que ela diminua os salários dos trabalhadores, e até diminua a quantidade deles, aumentando a horas trabalhadas destes, para garantir seu lucro. Sem contar que diminuindo os salários diminuir-se-á também os direitos a ele relacionado.
Desculpe a obviedade das questões postas, mas as vezes ela se faz necessária, principalmente por não sentir uma indignação real da população brasileira, e quando digo isso é porque não é só com posts nas redes sociais ou textos mal produzidos como este que o problema será resolvido.
E mesmo não cumprindo minha promessa de extrema seriedade, se bem que o fundamentalismo seja lá onde for não é nada saudável, eu fico por aqui.
Um beijo do Magro, fui...

7 de abril de 2015

Pequena Observação metafórica para diferenciar conceitos

Saudades, palavra singular e única da Língua Portuguesa. Nos textos da Literatura Lusitana, sejam em prosa ou em verso, a ideia da palavra, muitas vezes, está entranhada, mesmo que ela não esteja explícita.
Em uma “tradução livre”, “to miss” – em frases como “I miss you” – significa, mais ou menos, “sentir falta”, contudo, muitas vezes ela é traduzida como “ter saudades”, o que para mim ocorre em um erro conceitual. “Ter saudades” e “sentir falta” são coisas diferentes.
(Onde está a metáfora nesta p... de texto? – você deve estar me perguntando, “carma” que é agora).
Para entender a diferença, imagine que uma pessoa na qual você tenha perdido contato seja uma ferida; a saudade é a ferida cicatrizada, a dor diminui com o tempo, mas ela estará ali, marcada e sempre que você olhar para ela vai lembrar de tudo que ela representa (uma dor nostálgica); sentir falta é a ferida ainda aberta, que ainda dói, e que você tem esperança de curá-la sem deixar cicatriz (dor ainda latente).
(A grosso modo, e fazendo jus ao fato de minha mãe dizer que eu sou meio grosso mesmo, a saudade é uma falta que não faz mais tanta falta assim).
Não estou dizendo que saudade é algo ruim, apenas diferenciando sentidos – coisa de gente maluca sem ter muito o que fazer – mesmo porque, a saudade é um sentimento que nos traz a oportunidade de lembrar momentos bons e marcantes. Recordar de pessoas importantes que fizeram parte de nossas vidas.
Enfim, como esta Observação não passa de uma simples masturbação intelectual, não sei bem como terminar este texto, então farei com um sonoro PONTO FINAL
Um beijo do Magro, fui...

19 de março de 2015

Mais uma provocação

“Ignorante não é aquele que não sabe, mas aquele que não quer saber” – lembrei-me desta frase que ouvia muito de minha irmã em tempos idos, vendo alguns vídeos sobre as manifestações de domingo, e por quê? Porque ainda tem pessoas que acreditam que o PT é um partido socialista que quer implementar o regime comunista no Brasil. (já falei sobre elas neste texto aqui).
(Parafraseando o que uma conhecida minha disse certa vez, “ouço isso há doze anos e até agora nada. Vou processar por propaganda enganosa”).
Que o PT é um partido teoricamente de esquerda é fato (mas, teoricamente, até o PSDB pode ser considerado, mesmo que só com um pezinho nela, o dedo mindinho que seja, mas pode), contudo na prática está tão longe da esquerda que me arrisco a dizer que encosta, ou pelo menos resvala (sendo educado) na direitice de partidos como DEM.
Mais importante que proferir o ódio irracional a este ou àquele partido, a esta ou àquela forma de organização social, deve-se conhecer os seus conceitos, evitando fazê-los através de pessoas com discursos retóricos que se baseiam em meias verdades.
Pois assim, você não corre o risco de passar ridículo em vídeos na internet.
Um beijo do Magro, fui...

6 de fevereiro de 2015

O que são os Cominvoluds

Estes dias, vi uma postagem mais ou menos assim: “fazem protesto por 0,20 centavos de aumento no transporte público e quando a gasolina sobe 0,30 centavos, nada?”. Meu primeiro pensamento foi, “lógico - em geral - os que deixam o transporte público o fazem por ‘Cominvolud’ (Comodismo Involuntário na luta por seus Direitos - fenômeno detectado de forma recorrente em meus textos que eu acabo de batizar (a parte do ‘involuntário’ foi meio irônica, admito))”.
Depois de algumas outras reflexões subsequentes a esta (refletir e ter senso crítico faz bem para a saúde, ao contrário do que alguns dizem), lembrei-me de postagens e conversas sensocomúnsticas (neologismo derivado de senso comum) sobre a grande quantidade de impostos no Brasil e necessidade de diminuí-los.
Este senso comum é antigo, mas nunca tive uma posição clara sobre o assunto. De um tempo para cá, cheguei a uma conclusória (conclusão provisória, já que reflexões jamais devem findar-se): o ideal não seria abaixar os impostos, e sim deixar de ser Cominvolud e cobrar para que estes recursos cheguem a nós de forma mais completa.
Assim teríamos infraestrutura melhor, saúde melhor, educação melhor, e quem sabe mais segurança (mesmo porque tendo melhor educação...). E para fazer uma ligação com o começo do texto, transporte público melhor.
Mas peraí!!! Sendo assim, o que seria dos donos de escolas e segurança particulares, dos hospitais privados e de montadoras de veículos? Coitadinhos...
Um beijo do Magro, fui...

11 de agosto de 2014

A desimplantitude descomumista

Já faz algum tempo que não observo sociologicamente, porém nestes últimos tempos algo me chamou atenção, algo que de tão absurdo nunca tinha “arreparado”: a implantação de um regime comunista no Brasil.
Antes de chegar ao ponto central do meu texto, vamos a um pouquinho de história, sei que muitos acham que aprendê-la é inútil e desnecessário, contudo sabê-la pode fazer muita diferença.
(Eu usei um “contudo” porque já tinha usado um “porém” e não queria ser repetitivo, no entanto, (olhe mais um diferente) este texto começou a ficar sisudo, por isso, este grande parágrafo divagativo é inútil para o resto do texto, sendo assim, desculpe-me por perder tempo com ele)
Em 1937 Getúlio Vargas criou o Estado Novo. Em 1964, entidades civis e militares deram um Golpe de Estado. Ambos levaram o Brasil a anos de ditadura, com quebra de direitos civis, crimes contra humanidades, tudo praticado pelo Estado. Tiveram como base, em ambos os eventos, o argumento de que seria um mal necessário para impedir o comunismo, tendo assim o apoio dos setores mais poderosos da sociedade.
(Nesta divagação divagatória já vou alertá-lo da desnecessidade de ler o “parêntese”, mas como você continua a ler, divaguemos: você que me acompanha, deve ter percebido que usei poucos neologismos neste texto, então para que no futuro estudiosos tenham mais palavreados para se deleitar, mais um neologismo vou criar (com rima e tudo, hein): não saiu nada, continuemos)
Voltando ao hoje, constatei três tipos de pessoas, basicamente, que divulga tal ideia: ignorantes, aqueles que tem falta de conhecimento e capacidade de refletir sobre os acontecimentos do cotidiano; inocentes, aqueles que, sabe-se lá porquê, acreditam em tudo que ouvem. E os mal-intencionados, estes são os mais perigosos.
Quem tem um mínimo de capacidade cognitiva sabe que a implantação dum regime totalitário de esquerda é politicamente impossível de acontecer por vários e diversos fatores que não teríamos tempo para “observar”.
(Não temos tempo para observar detalhes, mas para divagar sempre há tempo; divaguemos: o tempo que estou levando para escrever este texto está tão grande que não sei bem que dia é hoje, aliás, vamos pensar sobre o tempo: (podemos por “dois pontos” num outro “dois pontos”? Se bem que pra quem coloca um parêntese dentro do outro...) temporiticamente falando, o tempo seria relativo, contudo, as pessoas insistem em subjetivá-lo, ou seria o contrário? O mais importante foi eu ter criado mais um neologismo).
Fica claro que os mal-intencionados se “aproveitam” dos ignorantes e inocentes para propagar esta ideia estapafúrdia, com qual objetivo? Conclua você.
Sendo assim, ficam duas perguntinhas auto-completivas: você acredita na implantação de um regime comunista no Brasil? Você é ignorante,inocente ou mal-intencionado?
Um beijo do Magro, fui...

15 de outubro de 2013

Ao mestre com carinho?

Mensagens emocionadas de professores, alunos e ex-alunos; mensagens pré-moldadas agradecendo seus antigos e atuais mestres nas Redes Sociais; além de reportagens, entrevistas e filmes retratando “professores heróis”.
Este é o 15 de outubro de todos os anos
E o que seria o dia a dia deste profissional tão aclamado hoje?
Não vale a pena redundiar ou clichear uma resposta para tal pergunta.

9 de outubro de 2013

A observação da obviedade

Pensei que não faria mais textos sérios. Mas uma “opinião” de uma “jornalista”, que nem sei o nome e estou com preguiça de procurar, proferiu a seguinte frase sobre o “vandalismo” das últimas manifestações:
“Para alguns, se a policia toma atitude, é violenta, se não toma é omissa. Fica para os especialistas pensarem”.
Fica a dúvida: precisar de um especialista para uma obviedade é um retrato da sociedade brasileira, ou falta uma capacidade reflexiva da tal âncora?
Algum especialista aê!? Não? Posso eu?

22 de julho de 2013

Isso lá é jornalismo?

Quando penso que o esvaziamento da grande mídia jornalística já está esgotado, deparo-me com a cobertura da vinda do Papa ao Brasil (este até “passa”) e do nascimento do filho sabe-se lá de quem, fazendo inclusive com que alguns fizessem apostas sobre o sexo do bebê (agora que já se sabe o sexo, que tal fazerem uma aposta sobre qual será a orientação sexual dele?)
Já que a onda agora é falar sobre coisas insignificantes, vou repercutir um fato incrivelmente sem noção que ocorreu comigo nesta tarde.
Durante meus estudos em francês, tive uma mudança de plataforma sitial imposta pelo site que uso. Mais pesado que o original, a página nova insistia em não carregar. Clicava, clicava, clicava e nada. Num acesso de raiva, dei um murro no mouse (e o que o coitado tinha a ver com o problema? Nada!) o mouse quebrou, tentei arrumá-lo e piorou.
E isso tem alguma relevância? Obviamente que não. Mas e daí, você muitas vezes se preocupa com coisas ainda mais vazias.
E depois de tanta besteira num único texto, não só minha história como a minha referência sobre os assuntos do início do texto, que também são sem importância, estou começando a sentir falta das reportagens mais que medíocres sobre os protestos...
Um beijo do Magro, fui

19 de junho de 2013

Pequena Crônica (ou semi-Observação Sociológica) quase didática de informação

Apesar de termos uma democracia representativa, ou seja, é aquela que escolhemos alguém que nos represente nas decisões sobre o Brasil, temos o direito e a obrigação de cobrar quando esta decisão não nos agrade, e exigir que mudanças sejam feitas.

16 de junho de 2013

Brasil mostrando sua cara

O ano em que nasci, 1984, foi marcado pelo movimento das Diretas já, a abertura política estava sendo fertilizada para que anos mais tarde nascesse a nossa democracia.
Uma imagem que sempre me marcou muito foi de Covas, FHC, Lula entre outros políticos e também artistas no “palanque”, discursando em favor das Diretas.

18 de fevereiro de 2013

Minha opinião é minha e quero sim que todos conheçam e discutam

Não sou muito de assistir a telejornais, por vê-los como um pouco medíocres, por isso, durante uma zapeada nos canais vi no Jornal da EPTV um pedaço de uma entrevista de um especialista, acredito eu, em comportamento e etiqueta nas Redes Sociais, dando aquelas velhas dicas de como se comportar na rede.
Além das ultrapassadas dicas: cuidado com as fotos postadas, não fale do mal do seu antigo emprego e etc., uma das tais dicas me deixou encucado (e uso a palavra encucado para dar um ar exótico ao meu texto, se bem que de exótica a palavra não tem nada, mas enfim...) apesar de não lembrar-me exatamente as palavras do cidadão que, aliás, nem sei o nome, o contexto foi: não seja polêmico, não entre em assuntos sobre políticas e etc., ou seja, não entre em discussões relevantes, seja um idiota e reproduza idiotice na rede.
Sinceramente, uma pessoa tentando estimular a mediocridade na rede é algo que não me surpreende, sabendo que a internet é uma mídia difícil de se controlar, pois as pessoas veem e dizem o que quer e na a hora que quer, o que não acontece nas TVs.
Será que as “revoluções” fora do Brasil atribuídas a Redes Sociais têm assustado aos “dirigentes” do Senso Comum e estão tentando através da atual mídia de massa, que apesar de ter menos poder a cada dia ainda tem muitos e muitos adeptos, controlar e moldar o que devemos gostar, falar pensar e etc., na Rede Mundial de Computadores.
Sei que muitos acreditam fielmente em liberdade de imprensa, os jornalistas vivem revoltados quando sai notícias ou leis que “ferem” tal liberdade, mas falando a verdade, não acredito que exista hoje liberdade de impressa, talvez uma liberdade de a imprensa divulgar interesses de outrem. E como este não é o assunto deste texto não vou me aprofundar, só o coloquei em pauta por ver que a liberdade de imprensa corre “perigo” no Equador segundo o Jornal Hoje da Globo de hoje (meu irmão me “obrigou”a ver este telejornal).
Para fazer uma “amarração” final ao texto, quero comunicá-los que não terei etiqueta nenhuma na hora de usar as Redes Sociais no que diz respeito a dar minhas opiniões e fazer seu devido debate em assuntos que considero importante para o desenvolvimento cognitivo, político, litúrgico, futebolístico, social, pessoal e qualquer outro que tentem tornar-se “polêmico”, usando assim minha liberdade de pensamento, algo que ninguém conseguirá moldar, pelo menos não com tanta facilidade.
Um beijo do Magro, fui…
@MichaelBonadio
Ps. (se bem que meu último não foi muito bem digerido por alguns): coloquei a palavra polêmica entre aspas por não acreditar muito em seu conceito usual, para mim não existe nem opiniões, nem assuntos polêmicos, somente opiniões que ferem certos Sensos Comuns de alguns assuntos. No mais, já perceberam que tais assuntos “polêmicos” são sempre aqueles que não se podem ferir seus Sensos Comuns?

25 de dezembro de 2012

O natal se foi, mas não se iludam, ele voltará....

Então foi-se o natal, aquela que dizem ser a festa cristã, mas que não é exatamente, enfim, isto não importa.
Nesta data ainda não decidi se a hipocrisia amorosa se amplia ou simplesmente se destaca, explico, ou não:
Nesta data temos aqueles abraços, desejos de amor universal, blás-blás-blás, mas não se perde a oportunidade daquelas alfinetadas cotidianas que só quem vive em sociedade, seja em família, seja no trabalho ou no clube, e nos etc., sabe dar. Aquelas indiretas que “fazemos”, e coloquei entre aspas prum motivo de universalização do termo, só isso, pra denegrir ou ofender outra pessoa.
Mudando de assunto, porém não muito, aliás, talvez não esteja mudando nem um pouco, foi uma coisa que me chamou a atenção este ano: a atitude de meu sobrinho-neto de pouco mais de um ano, é já sou um tio-avô, em relação aos pressentes. Já é batido o assunto do verdadeiro espírito natalino, o consumismo através da troca obrigatória de presentes, então não vou entrar no mérito da questão. O que foi legal mesmo constituiu no fato de sempre que alguém entregava-lhe um presente ele não tava nem aí pra ele. Ele ignorava total.
A alegria dele era chutar alguma coisa, correr pela varanda e etc. Ainda quando o presente estava aberto ele até ficava curioso, mas logo perdia a graça, pois não parecia muito útil pra ele no momento, então ele tentava se desvencilhar do rito presentístico pra correr e chutar algo.
Por que estou falando disto?
Porque ele ainda não foi totalmente contaminado com nossa ideologia cosumo-natalina, não sei se isto prova, mas mostra que este ímpeto consumista nos é vendido por algo ou alguém, ou ainda uma mistura dos dois, uma espécie de algoguém.
Um beijo do Magro, fui...