E o Cunha? Alguém sabe aonde ele está?
Estava aqui comigo pensando em toda
situação dele (dentre as que eu me lembro): presidente da câmara, abriu o
processo de impeachment porque o PT não quis salvá-lo da cassação; foi
delatado, denunciado e virou até réu de processo e continuou presidente da câmara.
E a impressa comum? Abrandou. Não fez
pressão alguma para questionar sua posição.
Aprovou o impeachment. Tentou de todas as
formas escapar da cassação que era inevitável, e o foi com votos de alguns
deputados que o elogiaram e o heroitizaram durante todo o processo de
impeachment.
Agora, ouvi dizer que a Polícia Federal ou
o Ministério Público iria acabar com as delações premiadas da Lava Jato.
Justamente na vez dele? A DELAÇÃO PREMIADA? (Espero que seja fofoca de
internet).
É impressionante como o caso Cunha nos causa
“dúvidas” (as aspas são sinal de ironia, neste caso).
Poderia até dizer que fico surpreso com a
inércia da impressa e de parte da sociedade neste caso, mas como ficar, se estes
são os mesmos que vêm esvaziando o debate sobre a reforma do Ensino Médio, a
PEC 241, o escândalo da merenda e as ocupações das escolas em São Paulo, e que
não cobraram sanções do governo pela tragédia da Samarco em Mariana...
E mais, quando
um chefe de estado é deposto por um crime que na semana seguinte deixa de ser
crime e, ainda, não tem seus direitos políticos cassados, vemos que há algo de muito
errado.
Um beijo do Magro, fui...
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