Estes dias, vi uma postagem mais ou menos
assim: “fazem protesto por 0,20 centavos de aumento no transporte público e
quando a gasolina sobe 0,30 centavos, nada?”. Meu primeiro pensamento foi,
“lógico - em geral - os que deixam o transporte público o fazem por
‘Cominvolud’ (Comodismo Involuntário na luta por seus Direitos - fenômeno detectado
de forma recorrente em meus textos que eu acabo de batizar (a parte do
‘involuntário’ foi meio irônica, admito))”.
Depois de algumas outras reflexões
subsequentes a esta (refletir e ter senso crítico faz bem para a saúde, ao
contrário do que alguns dizem), lembrei-me de postagens e conversas sensocomúnsticas
(neologismo derivado de senso comum) sobre a grande quantidade de impostos no
Brasil e necessidade de diminuí-los.
Este senso comum é antigo, mas nunca tive
uma posição clara sobre o assunto. De um tempo para cá, cheguei a uma
conclusória (conclusão provisória, já que reflexões jamais devem findar-se): o
ideal não seria abaixar os impostos, e sim deixar de ser Cominvolud e cobrar
para que estes recursos cheguem a nós de forma mais completa.
Assim teríamos infraestrutura melhor,
saúde melhor, educação melhor, e quem sabe mais segurança (mesmo porque tendo
melhor educação...). E para fazer uma ligação com o começo do texto, transporte
público melhor.
Mas peraí!!! Sendo assim, o que seria dos
donos de escolas e segurança particulares, dos hospitais privados e de
montadoras de veículos? Coitadinhos...
Um beijo do Magro, fui...
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