15 de outubro de 2013

Ao mestre com carinho?

Mensagens emocionadas de professores, alunos e ex-alunos; mensagens pré-moldadas agradecendo seus antigos e atuais mestres nas Redes Sociais; além de reportagens, entrevistas e filmes retratando “professores heróis”.
Este é o 15 de outubro de todos os anos
E o que seria o dia a dia deste profissional tão aclamado hoje?
Não vale a pena redundiar ou clichear uma resposta para tal pergunta.

9 de outubro de 2013

A observação da obviedade

Pensei que não faria mais textos sérios. Mas uma “opinião” de uma “jornalista”, que nem sei o nome e estou com preguiça de procurar, proferiu a seguinte frase sobre o “vandalismo” das últimas manifestações:
“Para alguns, se a policia toma atitude, é violenta, se não toma é omissa. Fica para os especialistas pensarem”.
Fica a dúvida: precisar de um especialista para uma obviedade é um retrato da sociedade brasileira, ou falta uma capacidade reflexiva da tal âncora?
Algum especialista aê!? Não? Posso eu?

28 de julho de 2013

Dança Imprópria

Não dá pra afirmar que o Campeonato Brasileiro é o melhor do mundo, mas com certeza é o mais disputado. Só a série A têm catorze campeões, na B dois e ainda tem um na C.
Se você reparar na classificação dos últimos anos perceberá que até meados de julho e início de agosto, os líderes, mesmo com um elenco limitado, são sempre aqueles que não disputaram a Taça Libertadores da América (exceção deste ano é o Grêmio).
Em 2013, temos um cenário ainda mais cruel para os times dissidentes da Libertadores,

22 de julho de 2013

Isso lá é jornalismo?

Quando penso que o esvaziamento da grande mídia jornalística já está esgotado, deparo-me com a cobertura da vinda do Papa ao Brasil (este até “passa”) e do nascimento do filho sabe-se lá de quem, fazendo inclusive com que alguns fizessem apostas sobre o sexo do bebê (agora que já se sabe o sexo, que tal fazerem uma aposta sobre qual será a orientação sexual dele?)
Já que a onda agora é falar sobre coisas insignificantes, vou repercutir um fato incrivelmente sem noção que ocorreu comigo nesta tarde.
Durante meus estudos em francês, tive uma mudança de plataforma sitial imposta pelo site que uso. Mais pesado que o original, a página nova insistia em não carregar. Clicava, clicava, clicava e nada. Num acesso de raiva, dei um murro no mouse (e o que o coitado tinha a ver com o problema? Nada!) o mouse quebrou, tentei arrumá-lo e piorou.
E isso tem alguma relevância? Obviamente que não. Mas e daí, você muitas vezes se preocupa com coisas ainda mais vazias.
E depois de tanta besteira num único texto, não só minha história como a minha referência sobre os assuntos do início do texto, que também são sem importância, estou começando a sentir falta das reportagens mais que medíocres sobre os protestos...
Um beijo do Magro, fui

19 de junho de 2013

Pequena Crônica (ou semi-Observação Sociológica) quase didática de informação

Apesar de termos uma democracia representativa, ou seja, é aquela que escolhemos alguém que nos represente nas decisões sobre o Brasil, temos o direito e a obrigação de cobrar quando esta decisão não nos agrade, e exigir que mudanças sejam feitas.

16 de junho de 2013

Brasil mostrando sua cara

O ano em que nasci, 1984, foi marcado pelo movimento das Diretas já, a abertura política estava sendo fertilizada para que anos mais tarde nascesse a nossa democracia.
Uma imagem que sempre me marcou muito foi de Covas, FHC, Lula entre outros políticos e também artistas no “palanque”, discursando em favor das Diretas.

9 de junho de 2013

Reunião Familiar

Não tive uma educação convencional, foi minha mãe com a ajuda de meus irmãos que “tiveram” este trabalho. Logicamente com a participação especial, sempre que necessário, de minhas tias, tios, e primos.
É impressionante como o conceito tempo-espaço são insignificantes quando o assunto é família. Crenças, personalidades, profissões, destinos: ínfimas diferenças quando a risada solta ecoa pelo lugar, mostrando a cumplicidade familiar.
E o amor? Este se distingue das novelas das 9hs com sua perfeição patética e, que ao contrário, é marcado por brigas, carinhos, atritos, chamegos, intrigas, sinceridades, invejas, orgulho, tudo numa mistura fina que começa e termina sempre que necessário.
E depois de muito tempo, as gerações afastadas perguntam: e esse quem é? É filho de quem? Mas eu não me lembro dele... Nossa, mas tá desse tamanho?
Bom é ter família, não importa qual, nem onde, nem como; tê-la já é o suficiente.
Um beijo do magro, fui...

22 de maio de 2013

Crônica (séria) que substitui em caráter eventual uma Observação Sociológica

O sistema público de ensino é uma piada que não tem graça, isso não é novidade. Mas algumas coisas conseguem estragar ainda mais ela.
Vamos imaginar que por motivos aquém de nossos conhecimentos ou mesmo interesse o ortopedista de um hospital falte. Como ele tinha muitos pacientes neste dia, chamam outro médico para substituí-lo. Porém, em vez de um ortopedista, vem um ginecologista, o único disponível. Ele é um médico, mas não é da área.
Pois é assim que acontece na educação do estado de São Paulo (e falo de São Paulo porque não conheço a situação de outro estado).
Eu sou formado em Letras, já dei aula de Artes, História, Filosofia. Até aqui não muito distante de minha formação. Mas imagine eu, tendo que dar aula de Química, Física, Matemática (hoje foi um destes dias).
Tive uma professora na faculdade que dizia que quando se prepara um bom professor consegue dar aula de qualquer coisa. Concordo, respeitando algumas limitações isso é realmente possível. É por isso que sempre tenho aulas pré-preparadas para alguma emergência.
O problema são os fatos inesperados que quando não sendo da nossa área, não posso suprir.
Esta situação é tal estranha que nem sei como terminar meu texto... Quem sabe com uma reflexão para vocês: qual minha parcela de culpa nesta situação? (se você respondeu nenhuma, preocupe-se, pois tem algo de errado contigo).
Um beijo do magro, fui...

17 de maio de 2013

Quando falta futebol...

Cínico! A maneira com a qual o técnico Tite cumprimentou o juiz, ou situação causada após o jogo entre o Timão e o Boca?
Poucas vezes vi revolta tão acentuada, com declarações ainda mais infelizes, como a que se seguiu ao apito final de Amarilla. Erros de arbitragem sempre aconteceram e acontecerão enquanto não se autorizar recursos eletrônicos.
A dúvida que iniciou este texto partiu de outra dúvida que tive: se fosse ao contrário, se o juizão tivesse errado a favor do Corinthians, como seria o dia seguinte? Não posso saber com certeza, mas consigo imaginar:
Os torcedores rivais falariam do apito amigo, o Tiago laif diria que “como foi contra argentino tá tudo bem”, o Tite iria lamentar o erro, “mas bah! Bola pra frente”. (lembrando a vocês que isso não passa de uma imaginação). Enfim... Dois dias depois ninguém nem iria lembrar-se do ocorrido.
Hoje vi alguns trechos da entrevista de Paulo André e fico imaginando ele parando o jogo e admitindo ao juiz que “sim, eu botei a mão na bola, foi pênalti”.
Não estou aqui pra defender a arbitragem, apenas para mostrar a desproporcionalidade da reação da torcida, do técnico e jogadores, pois resumiu-se o erro à esta arbitragem e não a desatualização que existe no sistema de arbitragem como um todo.
Lembrando que erros grosseiros como estes aconteceram há algumas semanas na Liga dos Campeões e ninguém ficou chorando pelo leite derramado. Poderíamos dizer que isso é cultural, não reclamar ou reclamar, mas um dirigente do PSG reclamou de forma acintosa com o juiz... peraí, o clube era europeu, mas o dirigente era brasi... Melhor nem continuar.
Um beijo do magro, fui...

18 de fevereiro de 2013

Minha opinião é minha e quero sim que todos conheçam e discutam

Não sou muito de assistir a telejornais, por vê-los como um pouco medíocres, por isso, durante uma zapeada nos canais vi no Jornal da EPTV um pedaço de uma entrevista de um especialista, acredito eu, em comportamento e etiqueta nas Redes Sociais, dando aquelas velhas dicas de como se comportar na rede.
Além das ultrapassadas dicas: cuidado com as fotos postadas, não fale do mal do seu antigo emprego e etc., uma das tais dicas me deixou encucado (e uso a palavra encucado para dar um ar exótico ao meu texto, se bem que de exótica a palavra não tem nada, mas enfim...) apesar de não lembrar-me exatamente as palavras do cidadão que, aliás, nem sei o nome, o contexto foi: não seja polêmico, não entre em assuntos sobre políticas e etc., ou seja, não entre em discussões relevantes, seja um idiota e reproduza idiotice na rede.
Sinceramente, uma pessoa tentando estimular a mediocridade na rede é algo que não me surpreende, sabendo que a internet é uma mídia difícil de se controlar, pois as pessoas veem e dizem o que quer e na a hora que quer, o que não acontece nas TVs.
Será que as “revoluções” fora do Brasil atribuídas a Redes Sociais têm assustado aos “dirigentes” do Senso Comum e estão tentando através da atual mídia de massa, que apesar de ter menos poder a cada dia ainda tem muitos e muitos adeptos, controlar e moldar o que devemos gostar, falar pensar e etc., na Rede Mundial de Computadores.
Sei que muitos acreditam fielmente em liberdade de imprensa, os jornalistas vivem revoltados quando sai notícias ou leis que “ferem” tal liberdade, mas falando a verdade, não acredito que exista hoje liberdade de impressa, talvez uma liberdade de a imprensa divulgar interesses de outrem. E como este não é o assunto deste texto não vou me aprofundar, só o coloquei em pauta por ver que a liberdade de imprensa corre “perigo” no Equador segundo o Jornal Hoje da Globo de hoje (meu irmão me “obrigou”a ver este telejornal).
Para fazer uma “amarração” final ao texto, quero comunicá-los que não terei etiqueta nenhuma na hora de usar as Redes Sociais no que diz respeito a dar minhas opiniões e fazer seu devido debate em assuntos que considero importante para o desenvolvimento cognitivo, político, litúrgico, futebolístico, social, pessoal e qualquer outro que tentem tornar-se “polêmico”, usando assim minha liberdade de pensamento, algo que ninguém conseguirá moldar, pelo menos não com tanta facilidade.
Um beijo do Magro, fui…
@MichaelBonadio
Ps. (se bem que meu último não foi muito bem digerido por alguns): coloquei a palavra polêmica entre aspas por não acreditar muito em seu conceito usual, para mim não existe nem opiniões, nem assuntos polêmicos, somente opiniões que ferem certos Sensos Comuns de alguns assuntos. No mais, já perceberam que tais assuntos “polêmicos” são sempre aqueles que não se podem ferir seus Sensos Comuns?