3 de outubro de 2022

Alguns comentários sobre a eleição de 2022 (ou um texto escrito depois de muito tempo, deitado na cama depois de uma cirurgia na perna que deixa o tornozelo inchado quando fico muito em pé)

A esquerda paulista (ou campo progressista, como alguns preferem, inclusive eu (apesar de ter relutado por um tempo sobre esse termo)) precisa compreender que São Paulo pode decidir uma eleição presidencial. Seu alto número de eleitores é, geralmente, um desequilíbrio na balança.

A grande questão é que há uma grande diferença entre interior e capital. Algo que parece óbvio, mas que eles (a esquerda) insistem em não ver.

Não é a primeira vez que um candidato do campo progressista fica à frente nas pesquisas tanto para o Senado, como para o Governo. Mas ao finalizar a contagem, a direita (seja conservadora ou liberal) vence com ampla vantagem (ampla vantagem talvez seja um tanto exagerado). Isso acontece, pois o critério das pesquisas não atende a complexidade populacional paulista.

Se esse grupo quiser ter esperança de vencer algum dia no Estado de São Paulo, terá que trabalhar para conquistar o eleitorado interiorano.

E, mudando de alhos para bugalhos, (não sei o que é “bugalhos”, peraí que eu farei uma pesquisa e já volto... resultado da pesquisa caso alguém queira saber o que é) quero tecer um comentário sobre a direita que se auto denomina liberal (é, alguns acreditam que são), na verdade é mais um questionamento: eles continuarão apoiando as pautas de um governo conservador que ataca a democracia sempre que pode ou vão entender que o Brasil precisa novamente figurar entre os países mais respeitados do mundo para poder fazer bons negócios?


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