A esquerda paulista (ou campo progressista, como alguns preferem, inclusive eu (apesar de ter relutado por um tempo sobre esse termo)) precisa compreender que São Paulo pode decidir uma eleição presidencial. Seu alto número de eleitores é, geralmente, um desequilíbrio na balança.
A grande questão é que há uma grande diferença entre
interior e capital. Algo que parece óbvio, mas que eles (a esquerda) insistem
em não ver.
Não é a primeira vez que um candidato do campo progressista
fica à frente nas pesquisas tanto para o Senado, como para o Governo. Mas ao finalizar
a contagem, a direita (seja conservadora ou liberal) vence com ampla vantagem (ampla vantagem talvez seja um tanto exagerado). Isso
acontece, pois o critério das pesquisas não atende a complexidade populacional
paulista.
Se esse grupo quiser ter esperança de vencer algum dia no Estado
de São Paulo, terá que trabalhar para conquistar o eleitorado interiorano.
E, mudando de alhos para bugalhos, (não sei o que é “bugalhos”,
peraí que eu farei uma pesquisa e já volto... resultado
da pesquisa caso alguém queira saber o que é) quero tecer um comentário
sobre a direita que se auto denomina liberal (é, alguns acreditam que são), na
verdade é mais um questionamento: eles continuarão apoiando as pautas de um
governo conservador que ataca a democracia sempre que pode ou vão entender que
o Brasil precisa novamente figurar entre os países mais respeitados do mundo
para poder fazer bons negócios?
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