Saudades, palavra singular e única da
Língua Portuguesa. Nos textos da Literatura Lusitana, sejam em prosa ou em
verso, a ideia da palavra, muitas vezes, está entranhada, mesmo que ela não
esteja explícita.
Em uma “tradução livre”, “to miss” – em
frases como “I miss you” – significa, mais ou menos, “sentir falta”, contudo,
muitas vezes ela é traduzida como “ter saudades”, o que para mim ocorre em um
erro conceitual. “Ter saudades” e “sentir falta” são coisas diferentes.
(Onde está a metáfora nesta p... de texto?
– você deve estar me perguntando, “carma” que é agora).
Para entender a diferença, imagine que uma
pessoa na qual você tenha perdido contato seja uma ferida; a saudade é a ferida
cicatrizada, a dor diminui com o tempo, mas ela estará ali, marcada e sempre
que você olhar para ela vai lembrar de tudo que ela representa (uma dor
nostálgica); sentir falta é a ferida ainda aberta, que ainda dói, e que você
tem esperança de curá-la sem deixar cicatriz (dor ainda latente).
(A grosso modo, e fazendo jus ao fato de
minha mãe dizer que eu sou meio grosso mesmo, a saudade é uma falta que não faz
mais tanta falta assim).
Não estou dizendo que saudade é algo ruim,
apenas diferenciando sentidos – coisa de gente maluca sem ter muito o que fazer
– mesmo porque, a saudade é um sentimento que nos traz a oportunidade de
lembrar momentos bons e marcantes. Recordar de pessoas importantes que fizeram
parte de nossas vidas.
Enfim, como esta Observação não passa de
uma simples masturbação intelectual, não sei bem como terminar este texto,
então farei com um sonoro PONTO FINAL
Um beijo do Magro, fui...
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