12 de dezembro de 2015

Pequena Observação do momento

O cenário político brasileiro, juntamente com o resultado de eleições pelo mundo, me fez pensar: não basta ser neoliberal, tem que conservadorar.
Não dá para projetar, exatamente, as mazelas brasileiras ao resto do mundo, mas a exemplo do Brasil, os partidos de Centro e de Esquerda, quando no poder, sempre que estão em “apuros”, tendem a servir o Mercado.

6 de dezembro de 2015

Sobre o Campeonato (é um pouco sobre a Vida do) Brasileiro

Começo promissor, times tecnicamente sofríveis, arbitragem “estranha”, um time sobrando e um outro um retrato da cultura brasileira, foi o resumo de mais um “Brasileirinho”.
Atlético Paranaense, Sport e Ponte começaram voando, fazendo com que “Os Grandes” tivessem que correr atrás. Infelizmente, estes times, junto ao Atlético Mineiro que também teve um ótimo começo, não mantiveram o ritmo e caíram na mesma ruindade dos outros. A ruindade foi tão grande que o Inter quase se classificou para Libertadores com um saldo de gols zero!!!

14 de junho de 2015

A História por trás do Quadro

Há uns 5 anos, mais ou menos, conheci este cara incrível chamado Arnaldo. Entre debates dos mais variados e suas charges no HTPCs, descobri um grande artista, no mais amplo sentido que possa ter o termo.
Era época da “primavera Árabe”, e em meio às publicações dos “Chicos” no meu blog e a criação do projeto “O quinze”, surgiu a ideia que transcreverei num diálogo que foi mais ou menos assim:

11 de maio de 2015

Sobre a 1ª rodada do Brasileirão 2015

Vamos falar sobre os jogos por mim assistido, começando com os de sábados:
Palmeiras e Atlético-MG foi um bom jogo. Do lado do Palmeiras ficou claro para mim que o sistema defensivo precisa ainda de muita atenção, pois já era um problema desde o paulistão e é evidente que a qualidade dos adversários será maior. Um destaque negativo foi, o até agora, enganador Dudu, que cisca, cisca, mas não bica nada.
O Atlético, apesar do time reserva, manteve seu estilo rápido e eficiente do ano passado, e jogando no contra-ataque, quase fez o verde palmeirense da esperança transformar-se em vermelho de vergonha em pleno estádio do alvo e verde.

4 de maio de 2015

Acredite se puder

Lendo “Boatos.org” e o “E-farsas” descobri o quanto as pessoas são ... (ainda não achei um bom adjetivo para defini-las). É certo que todo mundo já caiu em uma fofoca bem elaborada, mas tem umas que ... (mais uma vez sem adjetivo).
Alguns exemplos para ilustrar o que estou dizendo, e o farei dividindo em categorias:
“Tão ridículas quanto engraçadas”: Pílulas de glitter cria cocô colorido, Governo dará pensão a loucos que conversam com cachorros, há a necessidade de fazer algum comentário cómico?;
“Hã, como assim? Qualé?”: Fotos confirmam que Egito Antigo já usavam notebooks, Suzane von Richthofen vai apresentar programa infantil, minha pergunta é pra quê? Qual o objetivo? Não é possível.
“Maldoso/tendencioso”: Dilma aprova a implantação de chips nos brasileiros em 2015, na boa, gosto de uma boa teoria da conspiração, mas uma boa...
Por último uma “clássica”: Igreja Universal vende escrituras de terrenos no céu, clássico é clássico, e este está no imaginário de muitos brasileiros...
Estes exemplos são tão ridículos que só pelo título você dá gargalhada de quem acreditou, nem precisaria ler o artigo todo. Mas o que faz uma pessoa acreditar nestas bobagens?

17 de abril de 2015

Observando a Terceirização

Impossível continuar adiando para falar deste tema: Terceirização. Nos últimos dias ponderei, esperei, li, reli texto sobre o assunto e, baseado neles e em minha capacidade cognitiva, farei algumas observações (tentarei ser sério e não ser muito irônico).
Começando com as justificativas que os deputados, alguns até de origem trabalhista – por mais bizarro que possa parecer – deram, como a de que era necessário corrigir falhas das atuais regras em caso de ações judiciais, por exemplo; deixar claro o que era atividade-fim etc etc e mais algumas outras etc que você venha a se lembrar (olha seriedade Mike!!!).
Estes que são os principais argumentos, é sério, havia uma necessidade de mudar todo o jogo por causa disso. Eles não perceberam que era só corrigir as tais falha e pronto. E outra, é tão difícil definir o que uma empresa faz como atividade-fim? Ou será que a capacidade cognitiva dos empresários é tão limitada? Se bem que neste caso se fazer de burro foi conveniente.
E é justamente no que se refere a tal atividade-fim que está o ponto mais danoso para os trabalhadores, pois este “liberô geral” vai com certeza destruir com as conquistas dos trabalhadores.
(Aos que estão acostumados a lerem meus textos, eu sei que costumo não ser tão enfático, mas este tema...)
Como foi dito, há uma dificuldade, proposital, em entender o que é atividade-fim. Sendo assim vamos ajudá-los: se você tem uma construtora sua atividade-fim é construir, se você se propôs a fazer um prédio você tem construí-lo do alicerce ao acabamento. Se você é uma montadora de veículos sua atividade é, vamos ver se você adivinha... é isso aí, montar veículos (por favor, se alguém ainda tiver dificuldade em descobrir qual é sua atividade-fim, mande-me um e-mail que uma equipe de especialistas sem nada por fazer prestará este serviço, mas pode ficar tranquilo que, para garantir a qualidade e o respeitos ao meu cliente, o trabalho não será terceirizado).
Mas por que mudar tal regra seria tão danoso para o trabalhador? Eles dizem que os direitos estarão garantidos. Alguns estão dizendo que diminuirá o salário, como assim?
Pensei em uma metáfora realística que elaborei nestes dias, algo muito óbvio eu sei, mas é sempre bom deixar os pingos bem em cima do “is”.
Suponhamos (pensei em escrever suponhetemos, mas devido a seriedade do texto...) que eu seja dono da MB Motors, uma montadora de veículos, minha atividade-fim, como dito antes é montar veículos, eu gasto, sei lá, uns 500 mil reais por mês para manter cerca de mil funcionários, e resolvo terceirizar minha linha de montagem. Eu como um bom empresário, não vou querer gastar mais que os 500 mil que já gasto, talvez contrate a terceirizada que me fizer por um preço menor.
E... simples, a terceirizada também é uma empresa que precisa de lucro, e ele sairá destes 500 mil, fazendo com que ela diminua os salários dos trabalhadores, e até diminua a quantidade deles, aumentando a horas trabalhadas destes, para garantir seu lucro. Sem contar que diminuindo os salários diminuir-se-á também os direitos a ele relacionado.
Desculpe a obviedade das questões postas, mas as vezes ela se faz necessária, principalmente por não sentir uma indignação real da população brasileira, e quando digo isso é porque não é só com posts nas redes sociais ou textos mal produzidos como este que o problema será resolvido.
E mesmo não cumprindo minha promessa de extrema seriedade, se bem que o fundamentalismo seja lá onde for não é nada saudável, eu fico por aqui.
Um beijo do Magro, fui...

7 de abril de 2015

Pequena Observação metafórica para diferenciar conceitos

Saudades, palavra singular e única da Língua Portuguesa. Nos textos da Literatura Lusitana, sejam em prosa ou em verso, a ideia da palavra, muitas vezes, está entranhada, mesmo que ela não esteja explícita.
Em uma “tradução livre”, “to miss” – em frases como “I miss you” – significa, mais ou menos, “sentir falta”, contudo, muitas vezes ela é traduzida como “ter saudades”, o que para mim ocorre em um erro conceitual. “Ter saudades” e “sentir falta” são coisas diferentes.
(Onde está a metáfora nesta p... de texto? – você deve estar me perguntando, “carma” que é agora).
Para entender a diferença, imagine que uma pessoa na qual você tenha perdido contato seja uma ferida; a saudade é a ferida cicatrizada, a dor diminui com o tempo, mas ela estará ali, marcada e sempre que você olhar para ela vai lembrar de tudo que ela representa (uma dor nostálgica); sentir falta é a ferida ainda aberta, que ainda dói, e que você tem esperança de curá-la sem deixar cicatriz (dor ainda latente).
(A grosso modo, e fazendo jus ao fato de minha mãe dizer que eu sou meio grosso mesmo, a saudade é uma falta que não faz mais tanta falta assim).
Não estou dizendo que saudade é algo ruim, apenas diferenciando sentidos – coisa de gente maluca sem ter muito o que fazer – mesmo porque, a saudade é um sentimento que nos traz a oportunidade de lembrar momentos bons e marcantes. Recordar de pessoas importantes que fizeram parte de nossas vidas.
Enfim, como esta Observação não passa de uma simples masturbação intelectual, não sei bem como terminar este texto, então farei com um sonoro PONTO FINAL
Um beijo do Magro, fui...

19 de março de 2015

Mais uma provocação

“Ignorante não é aquele que não sabe, mas aquele que não quer saber” – lembrei-me desta frase que ouvia muito de minha irmã em tempos idos, vendo alguns vídeos sobre as manifestações de domingo, e por quê? Porque ainda tem pessoas que acreditam que o PT é um partido socialista que quer implementar o regime comunista no Brasil. (já falei sobre elas neste texto aqui).
(Parafraseando o que uma conhecida minha disse certa vez, “ouço isso há doze anos e até agora nada. Vou processar por propaganda enganosa”).
Que o PT é um partido teoricamente de esquerda é fato (mas, teoricamente, até o PSDB pode ser considerado, mesmo que só com um pezinho nela, o dedo mindinho que seja, mas pode), contudo na prática está tão longe da esquerda que me arrisco a dizer que encosta, ou pelo menos resvala (sendo educado) na direitice de partidos como DEM.
Mais importante que proferir o ódio irracional a este ou àquele partido, a esta ou àquela forma de organização social, deve-se conhecer os seus conceitos, evitando fazê-los através de pessoas com discursos retóricos que se baseiam em meias verdades.
Pois assim, você não corre o risco de passar ridículo em vídeos na internet.
Um beijo do Magro, fui...

15 de março de 2015

A Massa

Tanto os que apoiam quanto os que são contra o atual governo estão sendo usados, nestas manifestações, como massa de manobra por grupos políticos sedentos pelo poder.
O ódio estimulado por ambos os grupos faz com que você seja vermelho ou azul, petralha ou tucano, verdade ou mentira, oito ou oitenta (mesmo não sendo, mesmo porque, escolher um dos lados é, realmente, ser seis ou meia dúzia).
Resultado disso: o debate por uma reforma política, as reais propostas e intenções deste ou daquele partido é abafado e arremessado no lixo.
É incompreensível como as pessoas não veem que não é mudando este ou aquele presidente, este ou aquele governador, este ou aquele prefeito que fará alguma diferença. Isso faz mudar os agentes, mas não muda as ações.
Enquanto não houver uma mudança profunda no sistema político brasileiro, ficaremos reféns de qualquer um que esteja à frente do governo, seja na esfera Federal, estadual ou Municipal.
Sendo assim está na hora de ir sim para as ruas, nem a favor e nem contra o governo (seja ele qual for), e independentemente de partidos políticos, para exigir mudanças reais no sistema político brasileiro.
Um beijo do Magro, fui...

6 de fevereiro de 2015

O que são os Cominvoluds

Estes dias, vi uma postagem mais ou menos assim: “fazem protesto por 0,20 centavos de aumento no transporte público e quando a gasolina sobe 0,30 centavos, nada?”. Meu primeiro pensamento foi, “lógico - em geral - os que deixam o transporte público o fazem por ‘Cominvolud’ (Comodismo Involuntário na luta por seus Direitos - fenômeno detectado de forma recorrente em meus textos que eu acabo de batizar (a parte do ‘involuntário’ foi meio irônica, admito))”.
Depois de algumas outras reflexões subsequentes a esta (refletir e ter senso crítico faz bem para a saúde, ao contrário do que alguns dizem), lembrei-me de postagens e conversas sensocomúnsticas (neologismo derivado de senso comum) sobre a grande quantidade de impostos no Brasil e necessidade de diminuí-los.
Este senso comum é antigo, mas nunca tive uma posição clara sobre o assunto. De um tempo para cá, cheguei a uma conclusória (conclusão provisória, já que reflexões jamais devem findar-se): o ideal não seria abaixar os impostos, e sim deixar de ser Cominvolud e cobrar para que estes recursos cheguem a nós de forma mais completa.
Assim teríamos infraestrutura melhor, saúde melhor, educação melhor, e quem sabe mais segurança (mesmo porque tendo melhor educação...). E para fazer uma ligação com o começo do texto, transporte público melhor.
Mas peraí!!! Sendo assim, o que seria dos donos de escolas e segurança particulares, dos hospitais privados e de montadoras de veículos? Coitadinhos...
Um beijo do Magro, fui...

3 de fevereiro de 2015

Pequena nota futebolística

Assisti a três jogos do Paulistão “grande vs pequeno” (essa nomenclatura, apesar de um tanto idiota, se faz necessário para esta postagem): Palmeiras-Audax, São Paulo-Penapolense, Santos-Ituano.
Minha primeira impressão é que, ao menos ao contrário de outros anos, principalmente o que passou, os “pequenos” não darão muito trabalho, pelo menos não tanto.
A única vantagem que tinham era o tempo de preparação mais longa antes do campeonato, vantagem que perderam com uma pré-temporada maior para os “grandes”, além destes terem elencos melhores tecnicamente.
Apesar disso, continuo torcendo pelos times do interior vencerem o campeonato.
Um beijo do Magro, fui...

31 de janeiro de 2015

De volta aos medicamentos?

Duzentena, salas que se fecham, amontoado de alunos nas que ficam. A desvalorização do professor não se dá apenas por um baixo salário (que no nosso mundo capitalista é o principal determinante), mas pelo “sucateamento” profissional.
Para quem não sabe, em Ribeirão Preto pelo menos, muitos professores do estado passaram mais de 10 horas em atribuição de aulas (processo de aquisição de aula), e alguns nem as conseguiram.
E como o que é ruim pode piorar, os contratados, mesmo os que não estão impedidos de dar aula (isso mesmo impedidos de trabalhar), correm o risco de ficarem sem aula, mesmo as de caráter eventual, pois há o risco destes profissionais concorrerem com professores efetivos adidos ou os que precisam completar sua carga horária.
Algum desavisado, ou mal-intencionado, pode pensar “tá sobrando professor”, mas estes acontecimentos são fruto de um planejamento mal feito, associado a uma cultura insana de cortes de gastos na educação (já que não se olha o dinheiro para o setor como investimento).
Apontar o dedo ao setor público não é difícil, pois há uma clara incompetência em todas as esferas, sejam elas municipal, estadual ou federal (e só estou usando o termo “incompetência”, pois quero ser mais objetivo que que emotivo). O que me incomoda mesmo é ver a parcimônia dos cidadãos em geral.
Lutar por uma escola pública de qualidade é obrigação de todos, porém há um certo comodismo da população, pois é mais fácil, mais simples, além do status, colocar seu filho na escola particular do que lutar por uma educação de qualidade (mas isso dá outro texto).
A questão é que muitas vezes o professor sofre calado os desmandos do setor público, seja por medo ou por cansaço (já que os poucos que gritam enfrentam sanções de todos os lados, mais um outro texto), e o que fica é que o único profissional que se preocupa em proporcionar uma vida melhor para seu filho, poderá ficar desempregado depois de 8, 5 anos de dedicação.
Quem sabe volto a separar remédios...
Um beijo do Magro, fui…