Há uns 5 anos, mais ou menos, conheci este
cara incrível chamado Arnaldo. Entre debates dos mais variados e suas charges
no HTPCs, descobri um grande artista, no mais amplo sentido que possa ter o
termo.
Era época da “primavera Árabe”, e em meio
às publicações dos “Chicos”
no meu blog e a criação do projeto “O quinze”, surgiu a ideia que
transcreverei num diálogo que foi mais ou menos assim:
Eu:
as pessoas estão “reclamando” da situação política e etc, mas atrás do micro é
fácil.
Ele:
tínhamos que fazer as pessoas saírem as ruas para fazer valer suas vozes.
Eu:
poderíamos criar uma campanha do gênero saia do Face e vá para rua.
Ele:
podemos até fazer uma paródia com aquela música e cantar “eu quero é botar meu
Face na rua...”.
Eu não conhecia a música em questão, mas
me empolguei com a ideia.
O tempo passou, e o que a história nos
conta é que algumas coisas são inevitáveis, e sem que nós tirássemos a “ideia
do papel” de forma mais incisiva, as coisas aconteceram, algumas interessantes,
outras bizarras.
Hoje, ele me fez lembrar deste causo me
pedindo uma poesia para o desenho que seria símbolo do projeto, na época ela
até seria mais intusiástica, mas aí vai ela:
“Pequena ode
inspirado num quadro de Arnaldo”
As vozes antes caladas,
Destilam, agora,
Ódio e preconceito,
Amor e tolerância,
Debates e embates.
Soltou-se a essência do indivíduo;
Uma liberdade quase utópica,
Que confundiu uns,
E fez outros se assombrar.
Um beijo do Magro, fui...
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