Não tive uma educação convencional, foi minha mãe
com a ajuda de meus irmãos que “tiveram” este trabalho. Logicamente com a
participação especial, sempre que necessário, de minhas tias, tios, e primos.
É impressionante como o conceito tempo-espaço são insignificantes quando o
assunto é família. Crenças, personalidades, profissões, destinos: ínfimas
diferenças quando a risada solta ecoa pelo lugar, mostrando a cumplicidade
familiar.
E o amor? Este se distingue das novelas das 9hs com
sua perfeição patética e, que ao contrário, é marcado por brigas, carinhos,
atritos, chamegos, intrigas, sinceridades, invejas, orgulho, tudo numa mistura fina
que começa e termina sempre que necessário.
E depois de muito tempo, as gerações afastadas
perguntam: e esse quem é? É filho de quem? Mas eu não me lembro dele... Nossa,
mas tá desse tamanho?
Bom é ter família, não importa qual, nem onde, nem
como; tê-la já é o suficiente.
Um beijo do magro, fui...
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