28 de julho de 2013

Dança Imprópria

Não dá pra afirmar que o Campeonato Brasileiro é o melhor do mundo, mas com certeza é o mais disputado. Só a série A têm catorze campeões, na B dois e ainda tem um na C.
Se você reparar na classificação dos últimos anos perceberá que até meados de julho e início de agosto, os líderes, mesmo com um elenco limitado, são sempre aqueles que não disputaram a Taça Libertadores da América (exceção deste ano é o Grêmio).
Em 2013, temos um cenário ainda mais cruel para os times dissidentes da Libertadores,
isso graças ao nosso “maravilhoso” calendário: priorizar o Brasileirão ou a Copa do Brasil? Pois não há elenco, por maior e mais qualificado que seja, que consiga suportar tantos jogos em tão pouco tempo.
Cheguei ao um ponto estranho na minha crônica, pois os primeiros parágrafos talvez tenha dado a impressão que falaria sobre o calendário, porém foi pra falar sobre a “dança dos técnicos”.
Com um calendário apertado não se pode fazer uma pré-temporada decente, a parte física e tática ficam a desejar. Agora, o equilíbrio das equipes é tão evidente que sempre um “grande” vai ficar pra trás, e mandar um treinador embora, não só não resolve como é de uma imbecilidade total.
A maior prova disso é está no são Paulo este ano. Teve que estrear em janeiro por causa da pré-Libertadores e é claro hoje o desgaste físico dos jogadores e também a falta de padrão tático.
Trocar o técnico dos times grandes e tradicionais do Brasil nunca foi e nunca será a solução. E mesmo com um calendário decente ainda teremos alguns deles na parte de baixo da tabela, pois ao contrário dos países da Europa que têm sempre dois ou no máximo três times candidatos ao título no início do campeonato aqui são sempre dez ou doze, e mais uns seis ou oito que correm por fora (aliás, são sempre estes que tiram os pontos dos favoritos nos momentos mais impróprios).
Um beijo do Magro, fui...

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