Não dá pra afirmar que o Campeonato Brasileiro é o melhor
do mundo, mas com certeza é o mais disputado. Só a série A têm catorze
campeões, na B dois e ainda tem um na C.
Se você reparar na classificação dos últimos anos
perceberá que até meados de julho e início de agosto, os líderes, mesmo com um
elenco limitado, são sempre aqueles que não disputaram a Taça Libertadores da América
(exceção deste ano é o Grêmio).
Em 2013, temos um cenário ainda mais cruel para os
times dissidentes da Libertadores,
isso graças ao nosso “maravilhoso” calendário: priorizar o Brasileirão ou a Copa do Brasil? Pois não há elenco, por maior e mais qualificado que seja, que consiga suportar tantos jogos em tão pouco tempo.
isso graças ao nosso “maravilhoso” calendário: priorizar o Brasileirão ou a Copa do Brasil? Pois não há elenco, por maior e mais qualificado que seja, que consiga suportar tantos jogos em tão pouco tempo.
Cheguei ao um ponto estranho na minha crônica, pois
os primeiros parágrafos talvez tenha dado a impressão que falaria sobre o calendário,
porém foi pra falar sobre a “dança dos técnicos”.
Com um calendário apertado não se pode fazer uma pré-temporada
decente, a parte física e tática ficam a desejar. Agora, o equilíbrio das
equipes é tão evidente que sempre um “grande” vai ficar pra trás, e mandar um
treinador embora, não só não resolve como é de uma imbecilidade total.
A maior prova disso é está no são Paulo este ano. Teve
que estrear em janeiro por causa da pré-Libertadores e é claro hoje o desgaste
físico dos jogadores e também a falta de padrão tático.
Trocar o técnico dos times grandes e tradicionais do
Brasil nunca foi e nunca será a solução. E mesmo com um calendário decente
ainda teremos alguns deles na parte de baixo da tabela, pois ao contrário dos
países da Europa que têm sempre dois ou no máximo três times candidatos ao
título no início do campeonato aqui são sempre dez ou doze, e mais uns seis ou
oito que correm por fora (aliás, são sempre estes que tiram os pontos dos
favoritos nos momentos mais impróprios).
Um beijo do Magro, fui...
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