17 de maio de 2013

Quando falta futebol...

Cínico! A maneira com a qual o técnico Tite cumprimentou o juiz, ou situação causada após o jogo entre o Timão e o Boca?
Poucas vezes vi revolta tão acentuada, com declarações ainda mais infelizes, como a que se seguiu ao apito final de Amarilla. Erros de arbitragem sempre aconteceram e acontecerão enquanto não se autorizar recursos eletrônicos.
A dúvida que iniciou este texto partiu de outra dúvida que tive: se fosse ao contrário, se o juizão tivesse errado a favor do Corinthians, como seria o dia seguinte? Não posso saber com certeza, mas consigo imaginar:
Os torcedores rivais falariam do apito amigo, o Tiago laif diria que “como foi contra argentino tá tudo bem”, o Tite iria lamentar o erro, “mas bah! Bola pra frente”. (lembrando a vocês que isso não passa de uma imaginação). Enfim... Dois dias depois ninguém nem iria lembrar-se do ocorrido.
Hoje vi alguns trechos da entrevista de Paulo André e fico imaginando ele parando o jogo e admitindo ao juiz que “sim, eu botei a mão na bola, foi pênalti”.
Não estou aqui pra defender a arbitragem, apenas para mostrar a desproporcionalidade da reação da torcida, do técnico e jogadores, pois resumiu-se o erro à esta arbitragem e não a desatualização que existe no sistema de arbitragem como um todo.
Lembrando que erros grosseiros como estes aconteceram há algumas semanas na Liga dos Campeões e ninguém ficou chorando pelo leite derramado. Poderíamos dizer que isso é cultural, não reclamar ou reclamar, mas um dirigente do PSG reclamou de forma acintosa com o juiz... peraí, o clube era europeu, mas o dirigente era brasi... Melhor nem continuar.
Um beijo do magro, fui...

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