Nos
últimos tempos um assunto virou moda nos principais meios de comunicação: o bulling. Principalmente semana passada
quando um garoto australiano, cansado de ser “bullinado” (desculpe o
trocadilho), reagiu de forma violenta.
Desculpem-me
os psicólogos, especialistas e etcs, mas o que me parece é que estão
banalizando tal problema, tudo, para mídia de massa, é caso de bulling, virou mais uma ferramenta
“comercial” de um mundo capitlalista (sei que o último argumento pareceu de um
velho ativista de esquerda, mas ainda sim é o que parece).
Mas não
é para discutir a forma que se está divulgando o bulling que estou escrevendo esta crônica e sim para discutir o que
uma parte da mídia ignora em suas notícias, e digo que ignoram não porque não
sabem, mas sim porque as excluem simplesmente, que é o “bullinamento” maciço ao
professor do estado (e me reduzo a esta categoria, pois é a que conheço).
O
“bullinamento” começa do poder público que não valoriza o profissional, não dá
condições dignas de trabalho entre outros mil problemas que poderia ser obra de
outra crônica. Passa pela opinião pública que, sem conhecer nossas condições de
trabalho, nos julga um bando de vagabundos.
Porém,
a situação pior é a que mais dói no peito: os alunos. Alguns dizem que a escola
precisa se adaptar a esta geração, blábláblá, blábláblá, blábláblá. O que se
percebe mesmo é que eles não conhecem limites, não tem noção de respeito e
principalmente não temem seu futuro incerto, que o será, pois sem estudo o que
farão da vida?
Este
texto também faz parte do blábláblá, admito, mas é uma medida quase desesperada
a se fazer para uma classe que pede socorro urgente, e principalmente medidas
práticas de curtíssimo prazo, pois até quando serão ofendidos, achincalhados,
ameaçados, agredidos e mortos, porque muitas escolas os professores sabem que
vão entrar, mas não tem certeza se vão sair.
Um
beijo do Magro, fui…
ps. Este texto foi
escrito e postado no Mike Łٳ†€rά†μى em 31/03/2011. Leia outras crônicas antigas aqui
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