19 de setembro de 2012

Crônica quase ou muito Metadadaísta (decidam vocês)

Onde está o Wally (é assim mesmo que escreve)? Não sei. Aliás, por que comecei este texto assim? Vai saber!
Há muito tempo venho escrevendo neste e em outros blogs, tenho recebido, em alguns deles, retornos, em outros não, o mais importante é: quem liga!!!!
Você? Eu não, pois aqui posso divagar sobre qualquer coisa que eu quero, desde assuntos importantes, até mesmo absurdos como este texto sem objetivo.
E vos digo que é sem objetivo porque não tenho nenhum assunto pra falar, quer dizer, até teria, ia falar sobre política novamente, sua relação com as “instituições sociais” como partidos, sindicatos, movimentos sociais, e etc. depois pensei em escrever sobre a Selecinha que joga hoje.
Sobre a primeira opção, saiu um texto mental (texto que crio na mente antes de escrever em um papel ou num documento digital), mas este foi um pouco esquecido, até tinha ficado legal, porém a preguiça estética (não me pergunte o que quero dizer com preguiça estética que nem eu tenho certeza do que significa) me impediu de colocar no papel, quero dizer, no HD do meu computa.
A segunda opção... pra falar a verdade, não vale a pena perder tempo.
Enfim, sem ter sobre o que falar (ou por uma preguiça estética que vou descobrir o que significa (aliás, se alguém tiver ideia do significado me mande um alô))falei sobre nada e nada tirará de proveito deste texto.
Desculpe-me por seu tempo perdido e sendo assim:
Um beijo do Magro, fui...

14 de setembro de 2012

Croniquinha

Certo dia um rapaz olhou pela janela e viu três momentos:
O primeiro momento viu a felicidade, mas não beijou-a, pois estava inseguro e deixou-o passar;
O segundo percebeu que a felicidade não estava inteira e ele passou novamente;
O terceiro, que dizem ser o derradeiro, pensou – é agora ou nunca. Mas não foi.
Chateado, fez menção de fechar a janela, não o fez. Percebeu que apesar de não ter conquistado a felicidade em nenhum dos momentos, teve em cada um deles alegrias incomensuráveis.
Um Beijo do Magro Fui...
ps.: Este texto foi postado no dia 17/09/2011 no Mike Łٳ†€rά†μى.

6 de setembro de 2012

Indemocracia Brasileira

Na última quarta-feira dia 7/9 comemoramos nossa independência de Portugal, aliás, nem todo Brasil ficou independente junto, mas isso não importa no momento. Daqui a alguns meses comemoremos a república, mas quando vamos comemorar a democracia?
No dia 07/09/1822 D. Pedro (ainda não I) com uma tremenda diarreia a beira dum corguinho declarou nossa independência. Por boa vontade diria aquele nosso antigo livro didático, principalmente depois do Dia do Fico, mas hoje já se sabe que na verdade foi mais uma estratégia para que não houvesse, como em outros países do continente, uma transformação do Brasil em várias repúblicas “Liberais” e assim manter a elite aristocrática no poder.
Por motivos semelhantes “conquistamos” a república, vivemos duas ditaduras e voltamos a ter uma “democracia”.
Só conquistamos a democracia, pois havia uma pressão pelo politicamente correto e, com a massificação da mídia através da TV, passamos de uma ditadura política, onde o estado nos controlava e não tínhamos liberdade de expressão, para uma ditadura mídica, onde os meios de comunicação de massa nos mantêm sobre uma falsa liberdade de expressão.
Uma prova de nossa indemocracia é que nos desfiles clássicos temos como símbolos principais os Dragões da Independência que representa nossa amarra na cultura aristocrática, o desfile dos militares que nos oprimiram durante tanto tempo e se recusam a nos dar explicações do passado, enfim... qual símbolo nestes desfiles representa nossa democracia? Aliás, realmente a temos?
Mas não colocarei minha opinião, afinal é somente uma observação, pense você e depois conversamos.
Um Beijo do Magro Fui...
ps.: Este texto foi postado no dia 09/09/2011 no Mike Łٳ†€rά†μى. Praticamente um ano se passou e te pergunto: alguma coisa mudou neste nosso Brasil? Amanhã os mesmos símbolos, os mesmos desfiles, as mesmas etc., além de um jogo da seleção, que fora o nosso maior símbolo, mas hoje... deixa pra lá...

1 de setembro de 2012

Óbvia obviedade

Depois da eliminação das seleções femininas nas Olimpíadas e no mundial sub-20 lembrei que um tempo atrás escrevi um texto criticando o esquema tático do técnico Kleyton Lima que perdera o mundial de 2011, sou obrigado a dar o braço a torcer, pois pelo menos ele tinha um. Mas não é pra criticar o novo técnico, que não conquistou a medalha de ouro nas olimpíadas, que estou aqui, eles são apenas a ponta do iceberg do verdadeiro motivo pelo mal desempenho de nossa seleção.
Não dá pra negar que nossas medalhas conquistadas nas olimpíadas anteriores foram através de uma superação tática, técnica e física de nossas jogadoras, aliada ao talento insuperável de Marta, Cristiane e a experiência de jogadoras como a Formiga. Porém nesta última Olimpíadas isso não foi o suficiente, tendo em vista que Marta não estava, neste torneio, numa boa fase e o poder de superar as questões técnicas, tática e físicas torna-se cada vez mais difícil num futebol feminino que vem se desenvolvendo e se profissionalizando cada vez mais
Então como fazer para desenvolver o nosso futebol olímpico?
Há mais ou menos uma década, o vôlei vem fazendo um trabalho espetacular e conquistando praticamente tudo, tanto no masculino, como no feminino, e como fazem isto? Através de seleções de base permanentes.
Não conheço os detalhes, mas sei que há convocações destas seleções periodicamente, assim os jogadores, ainda em formação, trocam experiências e desenvolvem seus fundamentos com os melhores profissionais da área.
Note um detalhe: nosso campeonato de vôlei é um dos melhores do mundo pra não dizer o melhor. E a CBV conseguiu isso de forma indireta investindo nas seleções, não nas ligas.
É neste ponto que queria chegar.
A CBF deveria esquecer os campeonatos e cuidar das nossas seleções que, aliás, não só anda mal no feminino, e deixar que os clubes se virem com relação aos campeonatos.
Isso significa que se a CBF tiver bom senso ela pode desde já começar a desenvolver estas seleções de base permanentes, principalmente no feminino que tem menos estrutura nos clubes, para que tenhamos alguma chance de ganhar a medalha de ouro no Rio 2016, dinheiro ela tem, basta querer.
Sei que mudar nossa cultura, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento do futebol feminino, é difícil, ainda mais num pais que acha normal, como já houve casos na Granja Comary, de a seleção sub-17 treinar no campo principal enquanto a seleção feminina principal treinava em campos secundários.
Pra terminar sei que tudo que falei é de uma obviedade supra-suprema, mas tem-se que se falar até que os comandantes do futebol brasileiro percebam isto.
Um beijo do Magro, fui…