Pensando
em algum tema para escrever minha Observação, fiquei travado, pois nada vinha à
mente, algo comum em cronistas iniciantes.
Então
pensei “falarei sobre a própria Observação, afinal, as pessoas não sabem a diferença
entre as Observações Sociológicas e as crônicas que escrevo”, aliás, acredito
que nem eu sei.
Então
no banho fiz alguns rascunhos mentais para explicar.
A
observação não tem um caráter crítico-acadêmico como artigos e etc., e nem o
caráter crônico, é só um olhar que tenta ser diferente sobre um assunto qualquer.
A
auto-observação, tens o hábito de fazê-la? Como imagino que a resposta da maioria
será não, o farei aqui (uma auto-observação tua, apesar de paradoxal vamos fazê-la)
Você
tem o hábito de refletir sobre suas ações? É! Não só nos grandes momentos de
sua vida como casamentos, empregos e barbaridades sociais, mas aqueles que
muitos consideram infames como ir ao mercado, andar de ônibus e etc. (infames
ficou muito forte troque por banais).
Fiz
isso hoje enquanto cortava o limoeiro aqui de casa, aliás, faço o tempo todo, e
descubro muita coisa interessante sobre mim. Não vou entrar em detalhes, mas
vos digo que percebi que tenho um adjetivo que é inerente a uma das pessoas que
menos suporto.
Provavelmente
não vou mudá-lo, pois mudanças são impossíveis (transformações talvez, que são
diferentes de mudanças, mas isso é outro assunto), mas o importante é que
talvez, e digo que só talvez, vou passar a respeitar mais o insuportável de
quem falei.
O
mais importante, deste monte de asneira que desferi, é uma frase, destas
imbecis que muitos livros de autoajuda costumam elaborar, e se eles podem ser
imbecis e ganhar dinheiro por eu não (só não sei se vou ganhar algum com este
texto, mas...):
Refletir
é olhar pra si, e não esperar uma imagem desejada.
Bunitinha
a frase não? No banho tinha ficado melhor, se eu me lembrar como era eu a troco.
Um
beijo do Magro, fui…
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