21 de junho de 2012

Auto-Observação

Pensando em algum tema para escrever minha Observação, fiquei travado, pois nada vinha à mente, algo comum em cronistas iniciantes.
Então pensei “falarei sobre a própria Observação, afinal, as pessoas não sabem a diferença entre as Observações Sociológicas e as crônicas que escrevo”, aliás, acredito que nem eu sei.
Então no banho fiz alguns rascunhos mentais para explicar.
A observação não tem um caráter crítico-acadêmico como artigos e etc., e nem o caráter crônico, é só um olhar que tenta ser diferente sobre um assunto qualquer.
A auto-observação, tens o hábito de fazê-la? Como imagino que a resposta da maioria será não, o farei aqui (uma auto-observação tua, apesar de paradoxal vamos fazê-la)
Você tem o hábito de refletir sobre suas ações? É! Não só nos grandes momentos de sua vida como casamentos, empregos e barbaridades sociais, mas aqueles que muitos consideram infames como ir ao mercado, andar de ônibus e etc. (infames ficou muito forte troque por banais).
Fiz isso hoje enquanto cortava o limoeiro aqui de casa, aliás, faço o tempo todo, e descubro muita coisa interessante sobre mim. Não vou entrar em detalhes, mas vos digo que percebi que tenho um adjetivo que é inerente a uma das pessoas que menos suporto.
Provavelmente não vou mudá-lo, pois mudanças são impossíveis (transformações talvez, que são diferentes de mudanças, mas isso é outro assunto), mas o importante é que talvez, e digo que só talvez, vou passar a respeitar mais o insuportável de quem falei.
O mais importante, deste monte de asneira que desferi, é uma frase, destas imbecis que muitos livros de autoajuda costumam elaborar, e se eles podem ser imbecis e ganhar dinheiro por eu não (só não sei se vou ganhar algum com este texto, mas...):
Refletir é olhar pra si, e não esperar uma imagem desejada.
Bunitinha a frase não? No banho tinha ficado melhor, se eu me lembrar como era eu a troco.
Um beijo do Magro, fui…

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