19 de março de 2015

Mais uma provocação

“Ignorante não é aquele que não sabe, mas aquele que não quer saber” – lembrei-me desta frase que ouvia muito de minha irmã em tempos idos, vendo alguns vídeos sobre as manifestações de domingo, e por quê? Porque ainda tem pessoas que acreditam que o PT é um partido socialista que quer implementar o regime comunista no Brasil. (já falei sobre elas neste texto aqui).
(Parafraseando o que uma conhecida minha disse certa vez, “ouço isso há doze anos e até agora nada. Vou processar por propaganda enganosa”).
Que o PT é um partido teoricamente de esquerda é fato (mas, teoricamente, até o PSDB pode ser considerado, mesmo que só com um pezinho nela, o dedo mindinho que seja, mas pode), contudo na prática está tão longe da esquerda que me arrisco a dizer que encosta, ou pelo menos resvala (sendo educado) na direitice de partidos como DEM.
Mais importante que proferir o ódio irracional a este ou àquele partido, a esta ou àquela forma de organização social, deve-se conhecer os seus conceitos, evitando fazê-los através de pessoas com discursos retóricos que se baseiam em meias verdades.
Pois assim, você não corre o risco de passar ridículo em vídeos na internet.
Um beijo do Magro, fui...

15 de março de 2015

A Massa

Tanto os que apoiam quanto os que são contra o atual governo estão sendo usados, nestas manifestações, como massa de manobra por grupos políticos sedentos pelo poder.
O ódio estimulado por ambos os grupos faz com que você seja vermelho ou azul, petralha ou tucano, verdade ou mentira, oito ou oitenta (mesmo não sendo, mesmo porque, escolher um dos lados é, realmente, ser seis ou meia dúzia).
Resultado disso: o debate por uma reforma política, as reais propostas e intenções deste ou daquele partido é abafado e arremessado no lixo.
É incompreensível como as pessoas não veem que não é mudando este ou aquele presidente, este ou aquele governador, este ou aquele prefeito que fará alguma diferença. Isso faz mudar os agentes, mas não muda as ações.
Enquanto não houver uma mudança profunda no sistema político brasileiro, ficaremos reféns de qualquer um que esteja à frente do governo, seja na esfera Federal, estadual ou Municipal.
Sendo assim está na hora de ir sim para as ruas, nem a favor e nem contra o governo (seja ele qual for), e independentemente de partidos políticos, para exigir mudanças reais no sistema político brasileiro.
Um beijo do Magro, fui...